É triste, que em pleno século XXI, ainda haja mulheres que morrem às mãos dos seus companheiros só porque estes pensam que elas são sua propriedade.
No dia em que se assinala o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres, os números são preocupantes.
- A APAV registou um aumento de 9% dos crimes de violência doméstica (onde se incluem maus-tratos físicos e psíquicos, ameaças/coacção e crimes sexuais) no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado.
- O Observatório de Mulheres Assassinadas (da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR)) revelou que desde o início do ano, 26 mulheres foram assassinadas e 43 foram vítimas de tentativa de homicídio.
- Ainda de acordo com a UMAR, o número de mulheres assassinadas por aqueles que ainda eram companheiros, maridos e namorados constituem 64% dos casos, sendo que 36% foram vítimas de homens de quem já estavam divorciadas ou separadas.
- Em todo o mundo, pelo menos uma em cada três mulheres já foi agredida, forçada a ter relações sexuais ou sofreu algum tipo de abuso ao longo da sua vida, geralmente por parte de alguém conhecido.
Sendo a violência doméstica um crime público, está nas mãos de todos (familiares, amigos, vizinhos) denunciar esta vergonha mundial, da qual os agressores saem, muitas vezes, impunes.
1 comentário:
Eu acho é que não tem haver com o facto de ser mulher ou homem, tem sim com a questão de poder.
no fundo é o "mesmo" que o assédio sexual, é uma questão de poder.
a verdade é que nomeadamente por questões fisicas, a violência doméstica é feita essencialmente pelo homem, já que tem maior poder fisico
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