Com as sete horas de diferença entre Atenas e Los Angeles, a cerimónia dos Óscares terminaria por volta das 7 da manhã aqui. Assim, decidi levantar-me cedo (pouco depois da 6 da manhã) e ainda consegui ver em directo a atribuição dos prémios de melhor realizador, melhor actor e atriz e melhor filme.
Sem grande surpresas, este ano vi todas as minhas apostas serem certeiras (pelo menos para as categorias principais).
Melhor Filme: Slumgog Millionaire - É um grande filme baseado numa história de amor, mas que nos mostra, queiramos ou não, a realidade da Índia e as manobras de sobrevivência de quem vive na pobreza extrema. Com um elenco completamente desconhecido e um baixo orçamento, Slumdog Millionaire foi um justo vencedor!
Melhor Actor: Sean Penn - Em "Milk" Sean representa um activista gay que consegue alcançar um cargo político (o primeiro para um homossexual). A grande envolvência no personagem valeu-lhe o elogio da crítica e o seu segundo óscar. Excelente interpretação!
Melhor Actriz: Kate Winslet - Sem achar que este ano tenha havido uma interpretação feminina (no papel principal) de relevo e com as interpretações apagadas das suas mais directas "rivais" - Angelina Jolie e Meryl Streep - Kate destaca-se pelo seu papel em "Reader". À quinta foi de vez e acho que o Óscar ficou bem entregue.
Melhor Realizador: Danny Boyle - Em "Slumdog Millionaire" Boyle faz um excelente trabalho de realização. Torna-o num filme atractivo e apaixonante e, para mim, aqueles flashes de imagens ao longo de toda a película, são espectaculares!
Melhor Actor Secundário: Esta foi a única categoria em que não opinei, uma vez que não vi "The Dark Knight". Pelo que ouvi, Heath Ledger mereceu.
Melhor Actriz Secundária: Penelope Cruz: Concordo plenamente quando dizem que os 10 minutos em que Viola Davis aparece em "Doubt" são fantásticos, mas depois de ver os diálogos loucos, meio em inglês, meio em espanhol entre Penelope e Javier Bardem em "Vicky Cristina Barcelona", fiquei completamente rendida à espanhola!
Melhor Filme Animado: WALL-E - "O Panda do Kung Fu" foi a maior desilusão. "Bolt" foi muito fixe, mas "WALL-E", a história de amor entre uma robot do futuro e um robot "lata de lixo" é fantástica. Muito simples e quase sem falas, WALL-E é um filme cativante e emocionante.
E pronto, agora é como o Vitó disse, um bom tempo ser ver filmes. Foi uma overdose para conseguirmos ver tudo antes dos Óscares...
Sem comentários:
Enviar um comentário